14/07/2022
Familiares do policial penal Jorge Guaranho negam que o caso em que ele matou o militante petista Marcelo de Arruda tenha sido político e dizem viver um pesadelo.
Irmão de Guaranho, John Lenon Araújo diz que o policial foi até o clube social da Aresf (Associação Recreativa e Esportiva da Segurança Física), onde acontecia a festa, para fazer uma ronda. Ele era associado ao clube e, segundo o irmão, essa era uma rotina entre os membros da associação.
“Várias outras pessoas que eram associadas também faziam essa ronda. Então não foi nada de anormal como foi noticiado, é uma rotina deles fazerem isso”, disse.
A polícia, por outro lado, investiga se o homem não foi até lá após ter tido acesso a imagens das câmeras do local onde acontecia a festa com temática petista.
“Pra gente isso é indiferente, tenho certeza que para o meu irmão também. O cara é que, quando ouviu uma música do Bolsonaro, infelizmente, perdeu a linha”, disse Araújo. Ele afirmou que o irmão era apoiador de Bolsonaro, mas não fanático. Araújo disse que o irmão jamais foi a alguma passeata ou participou de partido e que só fez algumas postagens a favor do presidente.
“Ele não estava nem aí se o cara era PT ou não. Tem vários amigos nossos que são da esquerda, que frequentam a minha casa, frequentam a casa dele, nunca tivemos problemas com isso”, disse.
Da Redação do EA